segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O Diário de Anne Frank


Sinopse: Publicado originalmente em 1947, "O Diário de Anne Frank" já foi lido por milhões de pessoas em todo o mundo. Esta edição, porém, traz pela primeira vez a íntegra dos escritos de Anne, com todos os trechos e anotações que o pai da menina cortou para lançar a versão conhecida do livro. É comovente descobri que, no contexto tenebroso do nazismo e da guerra, ela viveu problemas e conflitos de uma adolescente de qualquer tempo e lugar. Neste volume, o leitor acompanha o desabrochar da sexualidade de Anne, surpreende-se com a relação conflituosa que a jovem tinha com a mãe e se emociona com sua admiração sem reservas pelo pai. Anne registrou admiravelmente a catástrofe que foi a Segunda Guerra Mundial. Seus diário está sempre entre os documentos mais duradouros produzidos neste século, mas é também uma narrativa terna e incomparável, que revela a força indestrutível do espírito humano.





O Diário de Anne Frank foi um acontecimento verídico, onde é narrado pela autora Anne Frank, que tinha 13 anos quando começou escreve-lo.
Anne Frank como toda menina de sua idade tinha muitas dúvidas sobre a vida, sobre sua família e amigos.
Anne cresceu com sua família em Amsterdã. Seu pai Otto Frank, sua mãe Edith Frank e sua irmã mais velha Margot Frank. Era uma menina inteligente, de personalidade forte que se dedicava aos estudos, pois seu maior sonho era tornar-se uma escritora conhecida por muitos.
Embora rodeada de amigos e admiradores, Anne se sentia só, sem uma amizade verdadeira a quem pudesse contar seus sentimentos mais íntimos. Então, no seu aniversário de 13 anos quando ganhou um diário de presente, resolveu trata-lo como sua melhor amiga, chamando-o assim de Kitty. A partir do momento em que ganha o diário começa a escrever diariamente, coisas da rotina da família, desde as mais clichês e banais, como brigas, discussões, até mesmo os fatos sobre a guerra e sobre as dificuldades que passavam no anexo.


“Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda”



A família Frank sofria com o nazismo e a Segunda Guerra Mundial. Essa perseguição nazista contra os judeus foi o motivo que fez com que a família fugisse e se escondesse em um pequeno comodo de um prédio, chamado de anexo, dividindo a casa com mais uma família, os Van Daan.
Anne narra sua vida de forma direta e inteligente, mostrando sua capacidade que ia além do seu tempo.
A vida no esconderijo era difícil pois conviviam com o medo e a insegurança de serem descobertos, contando com a ajuda de amigos e funcionários do prédio . Anne escreve sem reservas seus sentimentos sobre todas os moradores do anexo. Seus desprezo e rancor pela mãe, grande amor e admiração pelo pai, e seu início de paixão por Peter Van Daan, que tornou-se seu amigo intimo e confidente durante os dois anos que permaneceram no anexo. E principalmente sua constante busca de saber sobre si mesma .


“Tenho medo de que as pessoas que me conhecem descubram que tenho outro lado, um lado melhor e mais bonito. Tenho medo de que zombem de mim, de que pensem que sou ridícula e sentimental, e que não me levem a sério. Estou acostumada a não ser levada a sério, mas somente a Anne leviana consegue lidar com isso; a Anne mais profunda é fraca demais.” (pg 309)





Suas palavras sinceras nos faz pensar em como a Segunda Guerra Mundial trouxe tamanha dor e sofrimento aos judeus.
Anne em meio a tanto sofrimento ainda se lembrava todas as noites das pessoas que conviviam antes de se refugiarem, e chorava sempre ao se lembrar que mesmo com a situação difícil que viviam no anexo, ainda existia pessoas que estavam passando coisas piores em campos de concentração.


“Sempre que vem alguém de fora, com o vento nas roupas e o frio nas bochechas, sinto vontade de enterrar a cabeça debaixo dos cobertores para não pensar: 'Quando será que poderemos respirar o ar puro de novo?' Não posso fazer isso – pelo contrário, tenho de manter a cabeça erguida e ver as coisas de modo corajoso, mas os pensamentos voltam assim mesmo. Não somente uma vez, mas sempre e sempre.” (pg 148)


É um livro que todos em algum momento da vida deveria ler. Ele nos ensina como ser humanos, como ter amor próprio e amor ao próximo. A força de suas palavras exerce sobre nós um sentimento inesplicável, por mostrar como a opressão foi real e vivida por milhares de pessoas.







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